terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


A escalada no volume de obras executadas pela Prefeitura em Belo Horizonte ganhou um ritmo ainda mais intenso este ano. Todas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Belo Horizonte, com investimentos totais de R$ 512 milhões, vão estar em execução ainda no ano de 2008. 172,4 milhões são para a expansão do programa Vila Viva, construção de 1.000 moradias e obras de saneamento ambiental e drenagem no Córrego Santa Terezinha/Freitas. Deste total, R$ 113,6 milhões serão empregados na extensão do Vila Viva para o Aglomerado Morro das Pedras, Pedreira Prado Lopes e Conjunto Taquaril.

As obras têm previsão de início em fevereiro e a conclusão é estimada em aproximadamente dois anos e meio. O Vila Viva, que já está sendo executado no Aglomerado da Serra, é considerado o maior programa de urbanização do país, com obras de saneamento básico, remoções de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e locais para a prática de esportes e lazer, além de atividades de educação sanitária, ambiental e ações de promoção social.

Em 2007 foram concluídas, em toda a cidade, cerca de duas dezenas de obras e mais 146 estão em andamento. Entre as intervenções entregues estão mais uma etapa da duplicação da avenida Antônio Carlos, empreendimentos do Vila Viva - programa de urbanização de vilas e favelas - no Aglomerado da Serra e em outras regiões, a duplicação da rua Conselheiro Rocha, na região Leste, obras do programa Centro Vivo, de revitalização da área central, a requalificação da avenida Vilarinho, em Venda Nova, e a reforma do Restaurante Popular I. Ao longo do ano passado, foram aplicados, na manutenção da cidade, quase R$ 68 milhões. Com R$ 55 milhões foi possível manter em boas condições os prédios municipais, ruas e avenidas, praças e jardins. Córregos foram limpos e contenções de encostas realizadas, assim como pequenas obras de drenagem. Os outros R$ 13 milhões foram investidos no recapeamento de corredores importantes em todas as regiões da cidade, como as ruas Pouso Alegre, Padre Pedro Pinto, Olinto Meireles e Padre Eustáquio e avenidas Afonso Vaz de Melo, José Cândido da Silveira e Mário Werneck, entre outras.

Investimentos chegam aos parques municipais

Belo Horizonte começa, a partir deste ano, a ganhar novos parques. A meta da Fundação de Parques Municipais é aumentar de 53 para 70 o número de espaços na capital mineira e o primeiro, já em fase de elaboração do projeto, é o Parque Paredão da Serra do Curral. Para 2008, a previsão é que sejam investidos cerca de R$ 5 milhões na implantação de parques e em ações de manutenção, reformas, melhorias na infra-estrutura, paisagismo e enriquecimento da flora.

No ano passado, a Fundação recebeu, da Secretaria de Estado Extraordinário para Assuntos de Reforma Agrária e do Instituto de Terras de Minas Gerais o título de reserva da área de 397.800 metros quadrados que será transformada no Parque Paredão da Serra do Curral. O projeto prevê a construção de portarias, guarita de vigilância, praças, equipamentos de ginástica, bebedouro, sistemas de prevenção e combate a incêndio, de monitoramento eletrônico e recuperação de trilhas e mirantes.

Dentro do Programa de Recuperação e Obras nos Parques (ProParque), estão previstas obras de recuperação nos parques municipais Orlando de Carvalho da Silveira (Bairro da Graça), Linear do Arrudas (Alto Vera Cruz), Jardim Leblon (Jardim Leblon), Área do Vertedouro da Barragem Santa Lúcia (Santa Lúcia) e Professor Guilherme Lage (São Paulo). Os parques Mangabeiras, Vila Pinho e Guilherme Lage vão ganhar pista de skate e no Parque Municipal Américo Renné Giannetti serão recuperadas as paredes laterais da lagoa dos Barcos, entregue o Jardim das Borboletas e construída uma cascatinha na Lagoa dos Marrecos.

As unidades da Fundação passarão a ter sinalização padronizada e há ainda a previsão de construção de uma usina de reciclagem de fibra de coco no Centro de Vivência Agroecológica Serra Verde (Cevae). Em parceria com o Ministério Público Estadual do Meio Ambiente, a Fundação pretende implantar o projeto "Águia não é Galinha", para oferecer cursos de educação ambiental a beneficiários do sistema penitenciário que cometeram crimes contra a fauna e flora silvestres.