terça-feira, 16 de setembro de 2014

A biblioteca do futuro (que você provavelmente não vai conhecer)


A biblioteca do futuro (que você provavelmente não vai conhecer)

Nada de leitores de conteúdo futuristas ou formas inovadoras de experimentar a palavra escrita. O projeto The Future Library, concebido pela artista escocesa Katie Paterson, vai produzir livros de papel, iguais aos que você conhece hoje. Até aí, nada novo. Mas o conceito é certamente inusitado: se tudo correr como o previsto, as obras só vão ser lidas daqui 100 anos.
Mil árvores foram plantadas pelo projeto na floresta de Nordmarka, perto da cidade de Oslo, na Noruega. A ideia é que, todos os anos, pelo próximo século, um autor diferente contribua para o projeto com um manuscrito inédito e adicione mais uma obra à coleção. Em 2114, as árvores plantadas em 2014 serão cortadas para que os 100 livros sejam publicados e possam, finalmente, ser lidos.
futurelibrary_margaret
Uma das autoras que já topou participar da antologia é a canadense Margaret Atwood, responsável por obras premiadas como O Conto de Aia (1985) e O Assassino Cego (2000). Ela está atualmente trabalhando na obra que só vai chegar às prateleiras daqui um século. “Eu acho que é uma ideia que remete diretamente a uma fase da nossa infância, quando costumávamos enterrar pequenas coisas no quintal na esperança de que alguém iria desenterrá-las em um futuro distante e dizer:‘Que interessante esta peça enferrujada de metal e este pequeno saco de bolas de gude. Quem será que colocou isso aqui?’”, disse a autora ao The Guardian.
Uma cerimônia em 2015 marcará a entrega do manuscrito de Margaret Atwood, o primeiro a ser guardado a sete chaves. Todos os textos serão preservados em uma sala especialmente projetada na nova Biblioteca Pública de Oslo. Lá estarão registrados os títulos e os respectivos autores de todas as obras da coleção futura e guardará, daqui a 100 anos, os livros publicados.Quem viver até lá, lerá.
Abaixo você pode assistir o vídeo de divulgação do projeto:

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Empresa é acusada de deteriorar pirâmide mais antiga do mundo

Empresa é acusada de deteriorar pirâmide mais antiga do mundo

Ativistas egípcios acusam companhia contratada pelo governo de alterar a arquitetura original da pirâmide e ameaçá-la de desabamento

fonte;http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/empresa-e-acusada-de-deteriorar-a-piramide-mais-antiga-do-mundo
A pirâmide foi construída entre os anos 2686 e 2613 a.C.
A pirâmide foi construída entre os anos 2686 e 2613 a.C. (Thinkstock)
A pirâmide de Zoser, a mais antiga da história, está ameaçada. Erguido no Egito há mais de 4.600 anos, o monumento passa por uma obra de reestruturação que compromete sua estrutura e pode causar seu desabamento. O alerta vem de ativistas egípcios que acusam a empresa contratada pelo Ministério de Antiguidades do país de desrespeitar as regras de restauração da obra e de construir paredes novas na pirâmide.
"Novas paredes e estruturas foram erguidas fora da pirâmide de Zoser, como se ela fosse uma construção nova. Isso não segue os padrões internacionais de restauração, que impedem substituir 5% da construção original", disse ao jornal Egypt Independent o ativista Amir Gamal, do movimento Non-stop Robberies, dedicado à preservação do patrimônio egípcio. "O acréscimo de novas paredes coloca muita pressão sobre uma pirâmide em ruínas, o que ameça seu desabamento."
Leia também:
Restauração da pirâmide mais antiga do mundo será retomada
Pirâmide de vizir de Ramsés II é encontrada em Luxor

A Shurbagy, empresa responsável pela obra, é conhecida por criar construções modernas em sítios arqueológicos. Ela tem nove anos de existência e nunca completou nenhum dos projetos no qual esteve envolvida, de acordo com Gamal.
A pirâmide de Zoser já estava sendo restaurada antes de a Shurbagy assumir a obra. Em 2012, porém, a restauração foi cancelada porque o governo alegou falta de verba. Construído entre os anos 2686 e 2613 a.C. como tumba do faraó Zoser, o monumento está localizado no sítio arqueológico Saqqara, que cobre uma extensão de 7 quilômetros quadrados.
tags# desentupidora

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vila abandonada em Taiwan parece uma colônia alienígena na Terra

Vila abandonada em Taiwan parece uma colônia alienígena na Terra


FONTE:http://somentecoisaslegais.com.br/arquitetura-2/vila-abandonada-em-taiwan-parece-uma-colonia-alienigena-na-terra
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (1)
Vocês acham que peguei pesado nesse título? É porque ainda não viram todas as imagens desta vila próxima à cidade de Nova Taipé, em Taiwan. As habitações construídas no lugar imediatamente nos remetem a construções alienígenas – pelo menos ao modo como as vemos dentro do nosso imaginário coletivo, é claro.
Conhecida como Sanzhi Pod City, a vila é na verdade um projeto de colônia de férias destinada à soldados norte-americano. As construções começaram em 1978, mas foram interrompidas antes da finalização, devido aos múltiplos acidentes e ao excesso de gastos.
Depois de passar algum tempo no esquecimento, o lugar começou a ser redescoberto por turistas e fotógrafos. Vários deles se uniram em um movimento que pedia a preservação das “ruínas do futuro”, no entanto, eles infelizmente não obtiveram sucesso. Em 2010, a vila “ufo” foi abaixo, dando lugar a construções comuns sem a menor graça. :(
Veja fotos desse lugar abandonado:
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (2)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (3)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (4)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (5)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (6)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (7)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (8)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (9)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (10)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (11)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (12)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (13)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (14)
Cidades abandonadas - Sanzhi Pod (15)
TAGS#
DESENTUPIDORA

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ter medo da violência ajuda a manter você seguro, defende estudo


Ter medo da violência ajuda a manter você seguro, defende estudo

122463561
Nós ouvimos (ou falamos) frequentemente sobre quão ruim é viver com medo da criminalidade. Mas um novo estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan e das Universidades de Iowa e Missouri em St. Louis defende que esse temor pode ser saudável. “Nós devemos encarar o medo como uma resposta natural ao crime, a menos que ele atinja um nível crônico ou de fobia. Aí sim é preciso intervir”, diz Chris Melde, professor de justiça criminal de Michigan.
Ele e seus colegas analisaram dados obtidos ao longo de um ano em um programa educacional envolvendo leis e criminalidade oferecido em 15 escolas de nove cidades dos Estados Unidos. Mais de 1600 alunos do sexto ao nono anos participaram. Os estudantes que relataram mais medo eram menos propensos a se envolver em atos violentos, como assaltos, roubos e brigas de gangues. O motivo não é nenhuma surpresa: os mais temerosos tendiam a evitar pessoas, locais e atividades potencialmente perigosos.
Isso valia tanto para as vítimas quanto para os agressores – os dois grupos muitas vezes vêm do mesmo conjunto de pessoas, especialmente quando se trata de brigas de rua e roubos menores. “Mas mesmo os criminosos de rua mais durões se preocupam com a possibilidade de serem atacados ou mortos devido às suas más ações. E eles têm uma boa razão para ter medo, porque o crime de rua é uma atividade perigosa também para os seus autores”, diz o estudo.
É importante destacar, porém, que os pesquisadores deixam claro que isso NÃO vale para coisas como abuso infantil, violência sexual e outros tipos de violência doméstica. Esses tipos de agressão estão em outra categoria por envolverem circunstâncias diferentes – geralmente relacionadas a hierarquias distintas de poderes e convivência com os agressores, o que impede as vítimas de tentarem se proteger.
Para Chris Melde, o resultado é importante para as políticas públicas: em vez de se empenhar em campanhas para reduzir o medo da população, o certo seria (além, é claro, de combater diretamente o crime) deixar as pessoas mais bem informadas. Ter dados mais detalhados sobre os tipos de crimes mais frequentes em cada localidade as ajudaria a tomar decisões mais conscientes em relação à sua própria segurança, fazendo alterações em sua rotina, se fosse o caso.
Você concorda?
tags# desentupidora