sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Estresse rouba um mês de sono por ano


Estresse rouba um mês de sono por ano

tired1Quantas vezes você não perdeu o sono por se preocupar com tantos problemas? É conta pra pagar, trabalho atrasado, pagamento que não chega. Fica difícil dormir tranquilo com tanta coisa para resolver. E essas horas perdidas em preocupações rendem, no fim das contas, um saldo negativo de 30 dias de sono. Pois é, em média, a gente perde um mês de sono, todo ano, por culpa do estresse.
É o que mostra o estudo encomendado pela Direct Line, empresa britânica de seguros. Os pesquisadores entrevistaram 2 mil britânicos para saber quanto tempo costumavam dormir e quanto tempo perdiam absortos em preocupações. Quase 70% diziam perder até 2 horas diárias de sono pensando em problemas. E desse número saiu a média: em um ano, são 730 horas de sono perdido. Ou 30,4 dias.
Sem nenhuma surpresa, os entrevistados citaram trabalho e dinheiro como as maiores preocupações, os maiores vilões dos sonos tranquilos. Já outros 20% dos insones não podiam dormir por outro problema: os roncos do parceiro ao lado.
E qual o segredo para dormir bem? Dizem os especialistas que a melhor forma vencer a insônia é escutar música calma ou barulho de chuva, mar ou cachoeira antes de tentar dormir. Será que funciona mesmo?
Crédito da foto: flickr.com/pedrosimoes7
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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Estudante do Pará cria projeto para purificar água com caroços de açaí


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Quem acompanha as notícias de ciência deve ter visto que, na semana passada, foram anunciados os ganhadores da XXVII edição do Prêmio Jovem Cientista, uma premiação que escolhe ostrabalhos científicos mais inovadores de estudantes de todo o Brasil. Entre os trabalhos vencedores desta edição, que tinha o tema “Água – desafios da sociedade”, um projeto se destaca e merece a sua atenção: o de Edivan Nascimento Pereira, de 19 anos, aluno da Escola Estadual de Ensino Médio Profª Ernestina Pereira Maia. O trabalho de Edivan ganhou o merecido1º lugar na categoria Ensino Médio do Prêmio.
Morador de Moju, no Pará, Edivan criou uma solução para a falta de tratamento adequado da água nas regiões periféricas e ribeirinhas do município. Ele desenvolveu um tipo de carvão capaz de filtrar e purificar a água, tornando-a apropriada para consumo. E o mais bacana é que o material usado na pesquisa foi o açaí, uma fruta típica do local. “Mesmo morando em uma região afastada, estou tendo a oportunidade de realizar um sonho e de mudar a vida da minha comunidade”, disse o estudante.
O projeto teve duas fases. A primeira parte foi a realização de uma pesquisa para descobrir os hábitos de consumo de água em Moju. Os dados levantados mostram a dimensão do problema: 40% dos moradores ingerem água direto da torneira e 64% das pessoas tiveram doenças relacionadas ao consumo dessa água não tratada.
Para resolver a situação, o estudante resolveu pesquisar as propriedades do açaí. Depois de muitoestudo sobre as propriedades do carvão e sobre a fruta, Edivan descobriu que o caroço do açaí é um material orgânico rico em carbono. Isso torna o caroço ideal para produzir carvão, que pode ser usado em filtros para purificar a água e torná-la potável.
O aluno aplicou o processo químico de ativação no caroço para produzir o carvão (você pode ler o trabalho completo aqui), sob a orientação do Professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, que dá aulas de Física e Química. Para concluir o experimento, Edivan testou a eficiência do carvão em um filtro simples e descobriu que a água tratada no filtro realmente se tornava adequada para consumo. E mais: o carvão do caroço de açaí se mostrou mais eficiente que o carvão ativado industrializado.
Confira aqui os outros trabalhos selecionados pelo XXVII Prêmio Jovem Cientista.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Greenbean Recycle paga por materiais recicláveis. É só depositar!

Foto: Projeto Greenbean Recycle paga por materiais recicláveis http://abr.ai/1aVosu7

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*Jéssica Miwa é repórter estagiária do Planeta Sustentável
Já imaginou se reciclagem fosse um jogo superdivertido? E que, além de contribuir com o meio ambiente, fosse possível aumentar sua conta bancária? Partindo dessa premissa, Shanker Sahai, engenheiro zambiano, criou a Greenbean Recycle.
Assim, Sahai quer contribuir para o aumento dos índices de reciclagem, inicialmente no estado de Massachusets. A proposta do pesquisador é criar uma lógica divertida para acabar com um dos maiores problemas da atualidade: o destino dos resíduos sólidos. Como o sistema está incorporado às mídias sociais, para participar basta criar um perfil de interação social no sistema – de modo que seja possível competir com outros usuários e criar competições em grupo, inclusive.
Ao depositar vidros, plásticos ou latinhas, a Greenbean informa a quantidade de energia e lixopoupado com essa ação, incentivando a continuidade da reciclagem. Além, é claro, de depositar alguns trocados na conta bancária do PayPal, que repassa a quantia para o usuário.
A máquina já é realidade em universidades de Massachusetts – entre elas MIT e Harvard, ambas em Cambridge. O plano é que estádios, aeroportos, condomínios, shoppings e outros lugares muito movimentados também recebam a tecnologia. “Esta máquina é limpa e rápida, uma maneira inteligente de reciclar”, destaca Adam Mustafa, um dos integrantes do time criador.
Veja o vídeo com imagens e detalhes da engenhoca:
Foto: Divulgação

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

10 curiosidades sobre a história do chiclete


Aqui na Super você já aprendeu que ele pode engordar, é verdade, mas também pode te ajudar a ficar mais espertointeligente e até dar uma mãozinha na hora da concentração. Mas, afinal, de onde vem o chiclete? Descubra 10 etapas da história da goma de mascar:
chuclete
1. Os pesquisadores se dividem sobre quem seriam os criadores da goma. Boa parte deles acredita que o chiclete surgiu por volta do ano de 9 000 a.C., na região da Mesopotâmia, onde foram encontrados resíduos de chicle feito de resina de bétula em dentes humanos. Outros defendem que os “pais” do chiclete seriam os povos antigos que viviam na América, antes mesmo da colonização europeia.
2. Os Maias, que viveram entre 1000 a.C e 900 d.C., mascavam resinas extraídas da árvore de Yucatán para refrescar o hálito.
3. Acredita-se que essa resina era chamada pelos Maias de “Tchi-Clé” (“Tchi” significaria “boca” e “Clé”, movimento). A palavra foi adaptada pelos colonizadores espanhóis.
4. Já os Astecas, que viveram entre os séculos XIV e XVI, faziam gomas de mascar a partir do látex do sapotizeiro – árvore que dá o sapoti – que produzia uma resina a qual os nativos davam o nome de chicle. Eles a utilizavam para ajudar na produção de saliva durante as caminhadas.
5. A guloseima como conhecemos hoje foi criada em 1872, pelo inventor norte-americano Thomas Adams. Depois de ver uma menina pedir um pedaço de parafina para mascar, ele inventou uma goma com as sobras de resina do Sapotizeiro. O sucesso de sua criação foi tão grande que logo Adams sofisticou a goma, que foi chamada de “Adams New York nº 1”.
6. Nas décadas seguintes ele precisou abrir várias fábricas para atender à grande demanda dos consumidores dos EUA.
7. Em 1880, um vendedor de pipocas de Cleveland, nos EUA, chamado Willian J. White, deu sabor à goma, e chamou seu produto de “Yucatan”. Já o chiclete de bola teve origem nas mãos de Frank H. Fleer, já no século XX. Ele chamou sua criação pelo sugestivo nome de Blibber-Blubbler.
8. Durante a Segunda Guerra Mundial, o produto passou a ser comercializado com o intuito de aliviar o estresse dos civis e dos soldados dos EUA. Foi no período pós-guerra que as vendas do chiclete dispararam.
Bubble Gum
9. Depois do fim da Grande Guerra as resinas naturais foram substituídas por substâncias sintetizadas a partir do refino do petróleo, por causa do custo de fabricação.
10. A partir da década de 1960 surgiram os primeiros chicletes sem açúcar.

 Fontes: ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, Arcor e Mundo Estranho.