quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Casa da Moeda é multada por despejo de resíduos sem tratamento


Casa da Moeda é multada por despejo de resíduos sem tratamento

29/11/2012 - 19h07
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A Casa da Moeda do Brasil (CMB) foi multada em R$ 860 mil por danos ao meio ambiente. De acordo com o Instituto Estadual do Meio Ambiente, a CMB fez despejos de resíduos sem tratamento no Canal de São Francisco, descumprindo termo de licenciamento ambiental. O canal passa pelo Parque Industrial de Santa Cruz, bairro da zona oeste da capital fluminense.
A Casa da Moeda informou, por meio de nota, que está providenciando um novo sistema de tratamento que atenda ao crescimento da produção da fábrica. “O processo já foi licitado, com contrato assinado, e a previsão para a conclusão das obras e a operação do sistema é no primeiro semestre de 2013”. A CMB disse ainda que contratou, em caráter emergencial, uma empresa para tratar os efluentes e adequá-los à legislação vigente até o funcionamento do novo sistema.
Para a presidenta do Inea, Marilene Ramos, as medidas adotadas pela Casa da Moeda funcionam como atenuante, mas não evitam a aplicação da multa. “Essas medidas não descaracterizam o dano ambiental que eles provocaram. O que poderá ser feito, é que eles podem propor um termo de ajustamento de conduta, onde parte desse valor seja convertido em serviços ambientais," disse.

O Inea informou que a CMB ainda pode entrar com um pedido de impugnação para reconsiderar o valor da multa. Mas se for indeferido, terá que quitá-la no prazo de 15 dias.

Edição: Aécio Amado

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


Resíduos de cerveja, sucos e açúcar viram salgadinhos

05 de novembro de 2012  09h11
fonte:http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI6277659-EI10411,00-Residuos+de+cerveja+sucos+e+acucar+viram+salgadinhos.html

Resíduos industriais podem contribuir para a produção de alimentos de qualidade e mais baratos.

Estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mostra que a tecnologia denominada extrusão termoplástica permite aproveitar resíduos da produção de açúcar/álcool, cerveja e suco de maracujá, (provenientes das matérias-primas vegetais cana-de-açúcar, cevada e maracujá, respectivamente).

"A extrusão termoplástica é uma tecnologia de processo que utiliza uma máquina de tratamento térmico. É uma combinação de calor, umidade e processo mecânico em que se colocam os resíduos. Com isso você tem a alteração das matérias-primas, dando-lhe novas formas, estruturas e características nutricionais", explica o coordenador do estudo, o engenheiro agrônomo Carlos Wanderlei Piler de Carvalho.

Carvalho explica que na máquina é colocada uma farinha de arroz, preparada separadamente, juntamente com o bagaço de cana-de-açúcar, da cevada ou a casca do maracujá. Os ingredientes são submetidos a altas temperaturas na hora do cozimento. Diante dessa pressão, os resíduos são moldados em forma de salgadinho, do mesmo tipo que se vendem em mercados, e cereais matinais, que são aproveitados como fontes de nutrientes, em especial fibras e minerais, e utilizados na elaboração de diversos alimentos, como farinha e amido de milho.

De acordo com o coordenador, o aproveitamento desses produtos com maior teor de fibra que os produtos tradicionais, tem sido cada vez mais levado em consideração pela sociedade.

"Está havendo maior distribuição desses alimentos por um custo menor. Estamos com a intenção de aumentar o valor agregado para quem vende os produtos e dar uma alternativa de uso desse coproduto. É preciso investir cada vez mais em pesquisa para se poder viabilizar esses estudos", diz Carvalho.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dengue: Cartilha sobre prevenção


Dengue: Cartilha sobre prevenção

Cartilha sobre prevenção da Dengue













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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Reciclagem de frascos plásticos de postos de gasolina


Reciclagem de frascos plásticos de postos de gasolina

O aumento do preço das resinas plásticas, pressionado pelas constantes flutuações do preço do petróleo no mercado internacional, tem estimulado os transformadores de plásticos á procura de resinas plásticas de menor custo e de boa qualidade.




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O aumento do preço das resinas plásticas, pressionado pelas constantes flutuações do preço do petróleo no mercado internacional, tem estimulado os transformadores de plásticos á procura de resinas plásticas de menor custo e de boa qualidade. Normalmente o preço do plástico reciclado é 40% mais baixo do que o da resina virgem. Portanto a substituição da resina virgem pela reciclada, trás benefícios de redução de custo e aumento de competividade.O aumento da oferta de resinas plásticas recicladas, esbarra na escassez de sucata plástica disponível para consumo.A aprovação de leis ambientais, responsabilizado as empresas geradoras pela coleta e destinação dos seus resíduos, resultará num impacto positivo, na oferta de matéria prima para a atividade de reciclagem de plásticos.

Nos estados do RJ e RS as leis estaduais nos. 3369 e 9921 respectivamente, já regulamentadas,responsabilizam as empresas distribuidoras de óleo lubrificante e aditivos automotivos, pela coleta e destinação ambientalmente adequada das embalagens pós-consumo.

Dados divulgados pela PLASTIVIDA, indicam que somente 17,5% do plástico produzido no país é reciclado. Os “gargalos” para o crescimento da indústria de reciclagem,residem na coleta do plástico pós consumo e no desenvolvimento de novos processos de reciclagem ,capazes de processar sucatas plásticas inadequadas para os processos existentes.

Os locais de troca de óleo (postos de gasolina,centros de troca,concessionárias de veículos,etc.), descartam diariamente para o meio ambiente frascos plásticos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD),pós consumo, contaminados com óleo lubrificante e aditivos, utilizados na manutenção dos veículos automotores.

O óleo residual, contido nestes frascos,aumenta o índice de fluidez do plástico, dificultando o processo de reciclagem, e prejudicando a qualidade dos artefatos reciclados produzidos, devido à deformidade e presença de odor de óleo. Para evitar estes problemas, é necessário desenvolver tecnologia para a remoção do óleo, e para o tratamento dos efluentes gerados no processo de reciclagem.

A ausência de um processo de descontaminação, até há pouco tempo, e a falta de consciência ambiental,faz com que alguns recicladores processem os frascos contaminados com óleo, misturados aos frascos não contaminados. A parcela não coletada (a mais volumosa) é enviada para as áreas de destinação de lixo, juntamente com o lixo urbano, reduzindo a vida útil daquelas áreas , pois o tempo de biodegradação do PEAD é superior a 100 anos.

A disponibilidade de áreas adequadas, para implantação de projetos de destinação de lixo (aterros e lixões), tornou-se um problema crítico, devido á expansão urbana e ás exigências da legislação ambiental.

Além da perda do PEAD, o descarte destas embalagens no meio ambiente é também preocupante, pelo potencial de contaminação dos recursos hídricos,causado pelo óleo contido nestas embalagens.O óleo despejado nas águas consome oxigênio no processo de biodegradação, e dificulta à passagem de luz,comprometendo desta forma a sobrevivência das espécies aquáticas.

Testes de extração de óleo lubrificante por hexano, realizados em frascos de um litro, pós-consumo, revelaram a presença de 1% (em massa) de óleo residual (valor médio) por frasco. Baseado no volume de óleo lubrificante comercializado no país em 2003 (868.353m³),divulgado pelo SINDICOM, estima-se que naquele ano foram consumidas 29.177 ton. de PEAD na fabricação de embalagens para óleo lubrificante.(Devido à falta de informações,não foi considerado o PEAD consumido na fabricação das embalagens de aditivos automotivos).

A reciclagem destas embalagens através de um processo ambientalmente limpo, resultaria nos seguintes ganhos: evitar que cerca de 292 ton de óleo e 26.000ton de PEAD (perdas = 10%), fossem destinadas para o meio ambiente;abertura de 403 empregos diretos para a reciclagem dos frascos; reaproveitamento de 26.000ton de PEAD na fabricação de embalagens plásticas de uso não alimentício ou farmacêutico, tais como de óleo lubrificante e aditivos automotivos,produtos de limpeza,produtos fitossanitários e de artefatos plásticos ,como conduítes elétricos,componentes de vassoura,etc.

Com base nos precedentes anteriormente descritos, o presente projeto estudou alternativas para o desenvolvimento de um processo de reciclagem ambientalmente limpo, e viável economicamente, para os frascos de óleo lubrificantes e aditivos automotivos.

Na planta projetada poderão também ser processados separadamente, frascos não contaminados com óleo,tais como os de produtos de limpeza (PEAD) e de água mineral (polipropileno).

Durante a pesquisa foram estudadas as seguintes alternativas:

1-) Extrusão em cascata: foram usadas duas extrusoras para granular o plástico e remover o óleo por volatilização e degasagem. Não ocorreu a remoção total do óleo neste processo. Os frascos fabricados com os “pellets” produzidos apresentaram odor e imperfeições.

2-) Extração do óleo por solvente: os frascos moídos foram lavados com solvente orgânico para extração do óleo. O processo é eficiente na remoção do óleo, porém foi abandonado devido à alta inflamabilidade e periculosidade do solvente;

3-) Lavagem com detergente: foi o processo escolhido por apresentar eficiência na remoção do óleo e risco operacional reduzido. Consiste na lavagem dos frascos moídos com solução de detergente para remoção do óleo. Após a separação do plástico, a emulsão água-óleo é tratada por processo físico-químico. A água tratada é reciclada no processo e o resíduo sólido (óleo e impurezas) é enviado para incineração. O plástico moído após enxágüe e secagem é extrusado para obtenção de “pellets” reciclados, os quais são utilizados puros ou misturados com resinas virgens na fabricação de artefatos plásticos.

Nas amostras de PEAD reciclado, foram realizados testes de Índice de Fluidez (MFI), Espectroscopia de Infra-Vermelho (FTIR) e Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC).

Os resultados obtidos, comparados aos do material virgem, indicaram que não houve degradação, pelo menos em escala significativa, que pudesse comprometer o desempenho de diferentes produtos fabricados a partir do material reciclado, produzido através deste processo de reciclagem.

O material granulado foi testado no processo de extrusão-sopro, na produção de bombonas de 20litros para óleo lubrificante, e de frascos de 1litro para água sanitária.

No 1° teste foram utilizado 30% de reciclado misturado á resina virgem. O 2° teste foi conduzido com o uso de 100% de PEAD reciclado.Nos 2 testes, as embalagens produzidas foram aprovadas nos ensaios de controle de qualidade.
Adilson Santiago Pires Engenheiro Químico e professor do Curso de Reciclagem de Plásticos do NIEAD/CCMN/UFRJ (www.niead.ufrj.br)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Classificação, Origem e Características


Classificação, Origem e Características

Classificação do lixo quanto às características físicas, composição química, origem.



Classificação do lixo
Quanto às características físicas:
Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças. 
Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc...
Quanto à composição química:
Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. 
Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.
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Quanto à origem:
Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros ítens. Pode conter alguns resíduos tóxicos. 
Comercial: originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
Serviços Públicos: originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc.
Hospitalar: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário.
Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários e Ferroviários: resíduos sépticos, ou seja, que contém ou potencialmente podem conter germes patogênicos. Basicamente originam-se de material de higiene pessoal e restos de alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de outras cidades, estados e países.
Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como: o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de papelaria, da indústria alimentícia, etc.
O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento.
Radioativo: resíduos provenientes da atividade nuclear (resíduos de atividades com urânio, césio, tório, radônio, cobalto), que devem ser manuseados apenas com equipamentos e técnicos adequados.
Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita, etc. O lixo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de tratamento especial.
Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. 
Características físicas do lixo
Composição gravimétrica: traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo.
Peso específico: é o peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado, expresso em kg/m³. Sua determinação é fundamental para o dimensionamento de equipamentos e instalações.
Teor de umidade: esta característica tem influência decisiva, principalmente nos processos de tratamento e destinação do lixo. Varia muito em função das estações do ano e da incidência de chuvas.
Compressividade: também conhecida como grau de compactação, indica a redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a uma pressão determinada. A compressividade do lixo situa-se entre 1:3 e 1:4 para uma pressão equivalente a 4 kg/cm2. Tais valores são utilizados para dimensionamento de equipamentos compactadores.
Chorume: substância líquida decorrente da decomposição de material orgânico.

Reciclagem de Plástico


Reciclagem de Plástico

Classificação dos plásticos, tipos de reciclagem




O que são?            
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Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros, que, por sua vez, são formadas por moléculas menores, chamadas monômeros.

Os plásticos são produzidos através de um processo químico chamado polimerização, que proporciona a união química de monômeros para formar polímeros.

Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Os naturais, tais como algodão, madeira, cabelos, chifre de boi, látex, entre outros, são comuns em plantas e animais. Os sintéticos, tais como os plásticos, são obtidos pelo homem através de reações químicas.

O tamanho e estrutura da molécula do polímero determinam as propriedades do material plástico.


Matéria-prima             

A matéria-prima dos plásticos é o petróleo. Este é formado por uma complexa mistura de compostos. Pelo fato de estes compostos possuírem diferentes temperaturas de ebulição, é possível separá-los através de um processo conhecido como destilação ou craqueamento.

A fração nafta é fornecida para as centrais petroquímicas, onde passa por uma série de processos, dando origem aos principais monômeros, como, por exemplo, o eteno.


Classificação dos Polímeros            

TermoplásticosSão plásticos que não sofrem alterações em sua estrutura química durante o aquecimento e que após o resfriamento podem ser novamente moldados. Exemplos: Polipropileno (PP), Polietileno de Alta Densidade (PEAD), Polietileno de Baixa densidade (PEBD), Polietilenotereftalato (PET), Poliestireno (PS), Policloreto de Vinila (PVC), etc.

Termofixos
São aqueles que uma vez moldados não podem ser fundidos e remoldados novamente, portanto não são recicláveis mecanicamente. Exemplos: baquelite, Poliuretanos (PU) e Poliacetato de Etileno Vinil (EVA), poliésteres, resinas fenólicas, etc.


Classificação dos descartes plásticos
Pós-industriais: Os quais provêm principalmente de refugos de processos de produção e transformação, aparas, rebarbas, etc.

Pós-consumo: São os descartados pelos consumidores, sendo a maioria provenientes de embalagens.


Utilizações e Benefícios             

Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.

Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, no controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, em tanques industriais, entre outras utilidades.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.


Quem são eles             
Polietileno tereftalato — PET
  • Produtos: frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc.
  • Benefícios: transparente, inquebrável, impermeável, leve.

Polietileno de alta densidade — PEAD
  • Produtos: embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.
  • Benefícios: inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.

Policloreto de vinila — PVC
  • Produtos: embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.
  • Benefícios: rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.

Polietileno de baixa densidade — PEBD
Polietileno linear de baixa densidade — PELBD
  • Produtos: sacolas para supermercados e lojas, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc.
  • Benefícios: flexível, leve transparente e impermeável.

Polipropileno — PP
  • Produtos: filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.
  • Benefícios: conserva o aroma, é inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.

Poliestireno — PS
  • Produtos: potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc.
  • Benefícios: impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.

Outros Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA e PA.
  • Produtos: solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.
  • Benefícios: flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

Vantagens do uso de Plásticos             
  • Menor consumo de energia na sua produção.
  • Redução do peso do lixo.
  • Menor custo de coleta e destino final.
  • Poucos riscos no manuseio.
  • Além de práticos, são totalmente recicláveis.

Fatores que estimulam a Reciclagem
  • Redução do volume de lixo a transportar: tratamento e disposição.
  • Aumento da vida útil dos locais de deposição de lixo

Reciclagem de Plástico            

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
  • garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
  • baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
  • "madeira - plástica";
  • cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
  • sacolas e outros tipos de filmes;
  • painéis para a construção civil.


Processos de Reciclagem de Plástico            

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Reciclagem Química

A reciclagem química re-processa plásticos, transformando-os em petroquímicos básicos que servem como matéria-prima em refinarias ou centrais petroquímicas. Seu objetivo é a recuperação dos componentes químicos individuais para reutilizá-los como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais.

Entre os processos de reciclagem química existentes, destacam-se:
  • Hidrogenação: As cadeias são quebradas mediante o tratamento com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.
  • Gaseificação: Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.
  • Quimólise: Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.
  • Pirólise: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

Reciclagem Mecânica            

A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e outros.

Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas:
  • Separação: separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.
Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
  • Moagem: Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
  • Lavagem: Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
  • Aglutinação: Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes.
  • Extrusão: A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).

Reciclagem Energética            

É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

A reciclagem energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais. A energia contida em 1 kg de plástico é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.


O Plástico e a Geração de Energia   
  • A presença dos plásticos é de vital importância, pois aumenta o rendimento da incineração de resíduos municipais.
  • O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.
  • Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.
  • A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).
  • A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.
Fonte: www.cetsam.senai.br/bolsa