quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Resíduos Tecnológicos,


1 – TECNOLOGIA, PRODUÇÃO, CONSUMO E DESCARTE

O desenvolvimento tecnológico demanda uma produção crescente de equipamentos, ferramentas e acessórios que através de mudanças e atualizações constantes tornam obsoletas as versões anteriores, tornando (quase) indispensável o consumo contínuo de novos modelos e o descarte dos antigos. As principais novidades e inovações surgem na informática, telefonia celular, comunicação e entretenimento, possibilitando um rápido avanço e diversificação das capacidades de memória, velocidade, armazenamento e transmissão de dados, captação e transmissão de sinais de modo preciso e instantâneo.

Estimula-se a compra de novidades tecnológicas e os consumidores são impulsionados à substituição dos celulares, computadores, impressoras, TVs, vídeo games, câmeras digitais, MP3, notebooks, tablets, eletrodomésticos como geladeiras, fornos de microondas, além de veículos como automóveis e muitos outros produtos onde são indispensáveis grandes conhecimentos e investimentos em tecnologias, infraestrutura e logística. Os resíduos tecnológicos não são apenas os eletrônicos, mas também os eletrodomésticos e todos que são resultado da obsolescência, quase sempre planejada, funcional ou proveniente de desgastes do uso cotidiano, inclusive peças de substituição e consertos.

O Instituto Brasileiro de Eco Tecnologia – Brazilian Institute of Eco Technology - BIET (2010) define os resíduos tecnológicos “[...] partes, peças componentes ou resíduos [...] de equipamentos de informática, incluídos a informação neles armazenada e os aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos”. O Compromisso empresarial para a Reciclagem – CEMPRE (2010) classifica em três categorias os principais resíduos tecnológicos que se destacam nos meios ambientes urbanos:

a) Lâmpadas incandescentes, fluorescentes e leds;

b) Produtos eletroeletrônicos como eletrodomésticos, telefones celulares, computadores, impressoras, fotocopiadoras, entre outros;

c) Pilhas e baterias.

A produção, consumo e descarte dos bens tecnológicos têm um impacto enorme no meio ambiente, desde o garimpo das muitas matérias primas indispensáveis, aos resíduos industriais e problemas de saúde pública que podem ter origem em materiais descartados inadequadamente. Em relação às matérias primas utilizadas na produção, além das mais comuns como o ferro, alumínio, cobre, estanho, chumbo, resinas e plásticos diversos com origem no petróleo, há platina, prata, tungstênio, tântalo, ouro, rutênio, índio e semicondutores como silício, germânio, gálio e selênio.

Muitos materiais são tóxicos e a sua disposição inadequada nos solos, lixões ou aterros é um desperdício de recursos naturais não renováveis. Os impactos ambientais são significativos com a lixiviação das substâncias tóxicas contaminando o solo e atingindo as águas superficiais e subterrâneas, podendo contaminá-las de modo irreversível. Outro impacto significativo destes produtos é a necessidade de transporte e de grandes espaços para armazená-los enquanto aguardam a destinação final.


2 – SEMPRE MAIS

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – ABINEE informa que em 2010 foram comercializados no Brasil 10,1 milhões de computadores e 48,8 milhões de telefones celulares. Anualmente são descartadas 96,8 mil toneladas de computadores, 100 milhões de lâmpadas fluorescentes e 800 milhões de pilhas. Considerando o mercado formal, somente 1% destes resíduos é reciclado. A produção nacional de resíduos tecnológicos é de 2,6 kg/habitante/ano, sendo 40% de eletrodomésticos. O Brasil é o país emergente em que mais cresce a produção destes resíduos.

A estatística em torno da quantidade de resíduos ainda é insuficiente. O que se tem é um relatório da ONU. No ano passado, foi publicado um relatório com dados de 2005. No trabalho de pesquisa da organização, chegou-se a valores de meio quilo de resíduos de computador por habitante, anualmente, no Brasil. Se pensarmos nisso, levando em conta que temos cerca de 190 milhões de habitantes, teremos 95 milhões de quilos de resíduos só de computadores. No caso dos televisores, são 0,6 quilos por habitantes. Se somarmos todos os produtos, produzimos cerca de 300 mil toneladas por ano de resíduo eletrônico. – Hugo Veit (2010).

No Brasil são produzidas anualmente 800 milhões de pilhas e 17 milhões de baterias. [...] Foram comercializadas em 2007 no país 169 milhões de lâmpadas fluorescentes tubulares, compactas e de descarga de alta pressão, sendo 65,26% importadas. [...] 100% das lâmpadas fluorescentes compactas e 80% das lâmpadas fluorescentes tubulares são importadas. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação – ABILUX, os resíduos das lâmpadas de vapor de mercúrio, sódio e luz mista podem contaminar o solo e águas e atingirem as cadeias alimentares. Estas são as únicas informações que constam no diagnóstico do Plano Nacional de Resíduos Sólidos sobre as lâmpadas fluorescentes [...]. –Antonio Silvio Hendges (2011).

No planeta, 550 milhões de computadores tornam-se obsoletos anualmente e diariamente 460 mil deixam de serem úteis. Os resíduos tecnológicos são aproximadamente 5% dos resíduos sólidos produzidos, quantidade similar ao das embalagens plásticas. No entanto, o ritmo de crescimento dos tecnológicos é três vezes superior ao dos resíduos sólidos urbanos convencionais. São aproximadamente 40 milhões de toneladas/ano (em 2010).

Em relação aos automóveis, a União Européia têm uma legislação que exige (End of Life Vehicles – ELV) 95% dos veículos sejam reciclados até 2015. No Japão a lei de reciclagem de automóveis tem a meta de 70% até 2015. Nos EUA a reciclagem dos automóveis também é de aproximadamente 95%. Na Argentina, a partir de 2002 os veículos fora de uso devem ser enviados para centros específicos para serem reciclados e reaproveitadas as peças ainda funcionais. Sistema semelhante é adotado na Espanha. No Brasil não há uma legislação específica e a taxa de reciclagem é de 1,5% da frota que deixa de circular, sendo o restante destinado para desmanches e ferros velhos, majoritariamente irregulares em seus licenciamentos ambientais e outros aspectos legais.

3 – SAÚDE E MEIO AMBIENTE

O descarte inadequado dos resíduos tecnológicos é um fator de contaminação crônica dos ambientes onde acontecem, suas adjacências, ou áreas distantes quando substâncias perigosas dos seus componentes infiltram-se nas águas superficiais ou subterrâneas e nos solos. A acumulação contínua e a diversidade das substâncias tóxicas podem tornar difícil o reconhecimento imediato de situações de risco, fragilizando ainda mais as possibilidades de remediação. Os riscos diretos para a saúde humana são de cânceres, deformações genéticas, doenças cardíacas, doenças pulmonares, cirroses e doenças do sistema nervoso central através da bioacumulação e/ou biomagnificação¹ de metais pesados e outras substâncias: bário, bromo, cádmio, chumbo, cromo, cobre, mercúrio e outros produtos nocivos à saúde humana e dos ecossistemas.


4 – LIXO VIRTUAL: AS INFORMAÇÕES ESQUECIDAS

Uma das características dos resíduos tecnológicos, principalmente os eletrônicos como computadores, notebooks, netbooks, tablets, impressoras, celulares, smartfones e outros dispositivos é o armazenamento de informações e dados, inclusive informações pessoais dos antigos proprietários ou das empresas que substituem os equipamentos ou mesmo os programas em que está armazenado este ‘lixo virtual’ que, embora os equipamentos ou programas estejam fora de uso ou obsoletos, continuam disponíveis bastando transferi-las para equipamentos funcionais. Neste sentido, é imprescindível cuidado para não descartar informações ou dados sigilosos junto com os equipamentos físicos obsoletos ou desgastados.

À medida que as empresas convertem seus dados de mídias obsoletas para outras com maior capacidade, os antigos dispositivos de armazenamento de informações tornam-se um grave e sério problema. Principalmente pelo material conter informações e dados sigilosos ainda acessíveis e que possam interessar a terceiros, como também pelo espaço físico que ocupam. – Reverse, Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos (2012).

A eliminação destes dados é possível através da desmagnetização dos discos rígidos, fitas, placas de circuitos, CDs, DVDs e outros dispositivos de armazenamento. A eliminação dos dados é definitiva e irreversível não sendo mais possível acessar as informações. Este serviço já está disponível e certamente é uma das preocupações que as organizações, empresas e consumidores precisam considerar ao descartarem os seus resíduos: a eliminação dos dados e informações é uma das etapas indispensáveis deste processo.

5 – ONDE E COMO OS RESÍDUOS ELETRÔNICOS MORREM… E MATAM!

Uma pesquisa realizada por Eric Williams constatou que a produção de um computador com monitor de 17 polegadas e aproximadamente 24 kg necessita de 240 kg de combustíveis fósseis, 20 kg de produtos químicos diversos, 1500 litros de água, metais e outros produtos, totalizando aproximadamente 1800 kg em matérias primas (R. Y. Natume e F. S. P. Sant’Ana, 2011). É possível a reciclagem dos metais e dos plásticos. Para os metais existem quatro métodos metalúrgicos utilizados para a separação e valorização destes: pirometalurgia através da fundição transforma as partes metálicas em uma liga da qual são separados os metais individualmente; hidrometalurgia dissolve as partes metálicas e através da ionização separa os metais; processamento mecânico utiliza as diferenças físicas entre as substâncias para separá-las; eletrometalurgia dissolve os metais em uma solução iônica, separando-os em células individuais.

Os plásticos seguem três rotas de reciclagem: reciclagem energética que baseia-se no princípio de que os plásticos tem origem no petróleo e que são combustíveis que podem ser queimados para a valorização energética; reciclagem química que transforma os plásticos novamente em produtos petroquímicos e utiliza estes como matéria prima para novos produtos; reciclagem mecânica que é a mais utilizada, separam-se os plásticos por tipos e após triturá-los são encaminhados para a indústria onde são fabricadas novas peças ou produtos. Portanto, a reciclagem dos resíduos tecnológicos requer processos técnicos e profissionais que inviabilizam a implantação de empreendimentos informais, sendo indispensável o estudo dos impactos ambientais e o licenciamento, inclusive ambiental, adequado.

Grande parte dos resíduos eletrônicos dos EUA, Canadá, Austrália, Japão e países europeus – 50 a 80% são enviados em navios e contêineres para países como a Índia, Paquistão, China, Taiwan, Indonésia, Malásia, Nigéria e Gana onde os custos de processamento são muito menores: dez vezes menores na Índia que nos Estados Unidos. Uma agência do Governo da Califórnia afirmou que em 2006 o Brasil recebeu aproximadamente 1000 toneladas de resíduos eletrônicos dos EUA, no entanto o Ministério do Meio Ambiente brasileiro não reconhece o país como receptor destes equipamentos descartados.

Na Nigéria e Gana, 75% dos equipamentos não podem ser consertados e acabam enviados para aterros e lixões onde muitas vezes são queimados, aumentando os impactos ambientais e na saúde das populações locais. Em Nova Delhi, a desmontagem é realizada em ruas secundárias nas regiões de comércio de eletrônicos, sendo o trabalho realizado por homens, mulheres e crianças sem equipamentos de proteção pessoal ou direitos. Na cidade de Guiyu os resíduos são desmontados manualmente, sendo uma das principais atividades econômicas da população. As águas estão contaminadas e os níveis de contaminação por chumbo e outros metais pesados são elevados e reconhecidos. Em Pequim e Tianjin existem favelas dedicadas ao desmanche de resíduos eletrônicos, enviados após para Guiyu. Em Karachy a mão de obra infantil é muito utilizada para a desmontagem dos equipamentos.

Indispensável destacar que esta exportação dos resíduos eletrônicos viola completamente a Convenção de Basiléia de 1994 que assinada por quase todos os países (uma exceção é os EUA) proibiu a exportação de resíduos perigosos dos países ricos para os pobres, incluindo-se os destinados à reciclagem.

6 – PLANOS DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ELETROELETRÔNICOS E TECNOLÓGICOS

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS – Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010 estabelecem a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos entre os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e poderes públicos através de atribuições individualizadas e encadeadas e que visem minimizar os volumes de resíduos e os impactos ao meio ambiente e à saúde. Também é estabelecida a logística reversa, com retorno dos produtos após o uso pelos consumidores de modo independente dos serviços públicos de limpeza urbana para os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, pilhas, baterias e lâmpadas de sódio, mercúrio e luz mista. A logística reversa será estabelecida através de acordos setoriais ou termos de compromisso entre os poderes públicos, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.

Também são estabelecidos pela PNRS os planos de gerenciamento de resíduos sólidos, conjunto de ações exercidas direta ou indiretamente nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, possibilitando a gestão integrada com as dimensões políticas, econômicas, ambientais, culturais e sociais para a afirmação do desenvolvimento sustentável. Neste sentido os estabelecimentos comerciais, prestação de serviços, empresas, instituições e outros geradores de resíduos eletrônicos devem estabelecer estes planos como instrumentos gerenciais e legais, considerando que estes por sua natureza, composição e volume não podem ser equiparados aos resíduos domiciliares ou outros de responsabilidade dos poderes públicos.

Em relação aos acordos setoriais, o Ministério do Meio Ambiente através do Comitê Orientador para Implantação de Sistemas de Logística Reversa – CORI no Edital 01/2012 tornou público o chamamento para os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas de vapor de sódio, mercúrio e luz mista para a elaboração de proposta de acordo setorial com objetivo de implantação de sistema de logística reversa de abrangência nacional. O edital foi publicado em 04 de julho de 2012 e as propostas serão apresentadas em até 180 dias da publicação. Em relação aos resíduos eletroeletrônicos, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA do Paraná lançou o Edital de Chamamento 01/2012 em 09 de agosto de 2012 para a apresentação de propostas para a implantação de sistemas de logística reversa dos resíduos previstos na Lei 12.305/2010, inclusive os eletroeletrônicos, seus componentes e outros resíduos tecnológicos como pilhas, baterias, lâmpadas diversas, baterias automotivas e resíduos da indústria automobilística. Em breve deve ser lançado um edital nacional relacionado com a responsabilidade compartilhada e a logística reversa destes equipamentos.
 

fonte:http://www.reversereciclagem.com.br

Qual a minha responsabilidade frente ao meu lixo eletrônico?


Conforme cita a PNRS, Lei 12.305/2010, é de responsabilidade da fonte geradora a destinação final adequada dos resíduos sólidos por ela gerados, entre eles o lixo eletrônico.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Curiosidades sobre Escorpiões



Alimentação
Os escorpiões são predadores de insetos, como baratas, grilos, cupins, etc. Alimentam-se também de aranhas e de outros escorpiões.

O escorpião segura a presa com a pinça dos palpos, curva para a frente o metassoma e injeta o veneno com o ferrão, paralisando a presa quase imediatamente.

Escorpiões costumam comer muito de cada vez, ingerindo o alimento lentamente, e depois são capazes de ficar sem comer por muitos dias, até por mais de um mês.Trituram fragmentos de alimento, umedecendo-os na boca (o que propicia já a digestão), sugando-os depois e eliminando os restos, como pequenas bolas de detritos. "Um escorpião da espécie T.bahiensis mantido em cativeiro, demorou 20 horas para comer uma barata comum" (F.A.Mathiesen, O Escorpião).


Reprodução

Ecdises ou mudança de cutícula

Os escorpiões não põem ovos. São vivíparos e seus filhotes nascem por meio de parto, após uma gestação longa. Em T. Bahiensis e T. Serrulatus a gestação dura de 2 meses e meio a 3 meses. Algumas espécies, inclusive T. Bahiensis, podem gerar mais de uma ninhada a partir do mesmo acasalamento, decorrendo vários meses entre dois partos consecutivos. Entre estes escorpiões, cada ninhada pode ter mais de 20 filhotes, mas outras espécies podem produzir até 90 ou mais filhotes!

Enquanto se verifica o crescimento e até atingir a maturidade sexual, os escorpiões sofrem ecdises, ou seja, trocam periodicamente de cutícula. Ao chegar a ocasião da ecdise, a cutícula antiga parte-se horizontalmente acima das quelíceras. Pela fenda aberta, sai o corpo do escorpião, revestido pela nova e ainda tenra cutícula. A cutícula velha costuma sair inteira, conservando a forma do escorpião. Segundo observação de Matthiesen, espécimens de T. serrulatus em cativeiro atingiram a maturidade sexual após um ano de idade, tendo passado por 5 ecdises.


Predadores naturais
Várias espécies de aranhas, lagartos, louva-a-deus, corujas, seriemas, macacos e pássaros estão incluídos entre os "inimigos" dos escorpiões. Galinhas e sapos também comem escorpiões. Sendo os sapos e os escorpiões ambos de hábitos noturnos, as probabilidades de encontro são grandes e cada sapo pode comer vários escorpiões em seguida. As galinhas, porém, por serem diurnas, encontram os escorpiões eventualmente, quando ciscam os terrenos.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

7 Curiosidades sobre o meio ambiente



1. Sabia que é preciso cortar uma árvore de 15 a 20 anos de idade para produzir apenas 700 sacos de papel?

2. Sabia que uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo?

3. Sabia que para fabricar 1 tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e
 cinco Mw/hora de energia, enquanto para 1 tonelada de papel reciclado apenas é preciso 1,2 toneladas de papel velho, 2000 litros de água e 2,5 Mw/hora de energia?

4. Sabia que, para se decompor na natureza, o vidro leva milhares de anos? Sendo 100% reaproveitado, e parte pode ser reciclável, o vidro não produz resíduos na hora da reciclagem e economiza 30% de energia elétrica. O vidro nunca acaba, pode ser reciclado indefinidamente.

5. Sabia que, por cada tonelada de vidro reciclado, poupa-se em média, mais de uma tonelada de recursos (603 Kg de areia, 196 Kg de carbonato de sódio, 196 Kg de calcário e 68 Kg de feldspato)? Além disso, por cada tonelada de vidro novo produzido, são gerados 12,6 Kg de poluição atmosférica, pelo que, o vidro reciclado reduz em 15 a 20% essa poluição.

6. Sabia que a natureza leva 2 a 6 semanas a decompor um jornal, 1 a 4 semanas as embalagens de papel, 3 meses as cascas de frutas, 3 meses os guardanapos de papel, 2 anos as bitucas de cigarros, 2 anos os fósforos, 5 anos as pastilhas elásticas, 30 a 40 anos o nylon, 200 a 450 anos os sacos e copos de plástico, 100 a 500 anos as pilhas, 100 a 500 anos as latas de alumínio e um milhão de anos o vidro?

7. Sabia que, em cada ano, um automóvel produz, em média, quase quatro vezes o seu peso em dióxido de carbono?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Teia de Aranha mais Forte que o Aço pode Substituir o Plásticos

Seda de aranha

O herói de histórias em quadrinhos, o Homem-Aranha dispara suas teias que lhe permitem balançar em edifícios altos, esta idéia não é totalmente ficção científica, os cientistas a muito tempo já sabem que a seda de aranha é mais forte que o aço.
A força e resistência é combinado com alta elasticidade que permite que esse material seja esticado diversas vezes sem ruptura e voltando ao tamanho normal.
A seda da aranha mais resistente conhecido é fabricada por uma espécie de aranha chamada de Darwin bark, descoberta em Madagascar, em 2001. Esta teia de aranha pode ter a largura de um rio inteiro, em testes ela tem a resistência de 10 vezes a de Kevlar, material usado para fazer coletes à prova de bala.
Por muitos anos, os cientistas estudaram se a seda da aranha poderia ser produzido em fazendas da forma dos bicho-da-seda, já que essas fazendas produzem enormes quantidades de seda. Já as aranhas no entanto produzir pequenas quantidades de seda e não é o suficiente para ser explorado comercialmente, além disso as aranhas são canibais.
A equipe de pesquisa liderada pelo professor Don Jarvis da Universidade de Wyoming , injetaram genes da aranha em bichos-da-seda para criar uma espécie de laboratório que produz seda em grande quantidade e com uma força muito maior. Esta experiência pode levar a agricultura comercial de aranha-da-seda que produzem uma nova classe de fibras natural de alta resistência.
A aplicação imediata para este material poderia ser na área médica como linha der suturas mais forte para a reparação muscular, ligamentar e para fazer implantes médicos. Seda da aranha poderia também ser usada para fazer coletes à prova de bala mais confortável e resistentes do que o kevlar.
Outras aplicações podem surgir para substituir as fibras de plástico feita a partir de hidrocarbonetos.


Ler mais: http://www.vidasustentavel.net/meio-ambiente/teia-de-aranha-e-mais-forte-que-o-aco-e-pode-substituir-plasticos/

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Percentual de embalagens de agrotóxicos com destinação adequada aumenta 8%


11/12/2012 - 11h32
fonte agencia brasil
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Mais de 34,6 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos usadas nas propriedades rurais do país, entre janeiro e novembro deste ano, foram tratadas adequadamente e até reaproveitadas. O volume é 8% maior do que o levantado pelo Sistema Campo Limpo, no mesmo período de 2011.
“Isso mostra que o sistema atingiu a maturidade e se tornou uma rotina na cadeia de produção”, avaliou João Cesar Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), formado por 95 empresas e dez instituições de outros segmentos. O Brasil é um dos líderes dessa cadeia de reciclagem e, segundo dados da entidade, 80% do volume total de embalagens colocadas no mercado são recolhidos e tratados adequadamente. Ainda assim, o sistema não alcança todo o país.
Desde que a logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos se tornou obrigatória – há dez anos – agricultores, fabricantes e comerciantes se organizaram para atender às novas regras. Pelo sistema, cada agente da cadeia produtiva assume algumas responsabilidades para cumprir as determinações previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Enquanto os consumidores se comprometem a devolver as embalagens após o uso dos defensivos, o comércio fica obrigado a receber e armazenar essas embalagens. As indústrias têm o compromisso de tratar o material e transformar as embalagens em novas ou em outros produtos como conduítes (tubos de ferro ou plástico) usados na construção civil.
“Há um crescimento do mercado agrícola, com mais produção e maior uso de tecnologia, com isso está aumentando o volume de embalagens pós consumo”, explicou Rando, ao destacar que o volume totalizado nos 11 meses deste ano mostra que o agricultor das regiões produtoras têm respondido proporcionalmente ao incremento da atividade.
Rando explica que as unidades de recebimento e o processo de recolhimento e transformação estão concentradas nas regiões onde a agricultura é mais intensa, mas reconhece que é preciso ampliar as medidas para outros estados, com modelos diferenciados. “Estamos na fase de sintonia fina. Em alguns estados, onde a agricultura é menos expressiva, há sempre um trabalho de melhoria a se fazer para buscar um comprometimento maior dos agricultores e revendedores”, disse.
Segundo ele, as empresas têm estudado alguns modelos para que a cadeia de reciclagem de embalagens chegue a essas regiões, como muitos estados da Amazônia brasileira. “Não há regiões que tenham problemas tão sérios que precisem ser priorizadas, mas [atuamos] onde podemos criar mecanismos que ajudem a melhorar o índice de retirada dessas embalagens do campo, que pode se tornar até um problema de saúde pública”, acrescentou.
A tendência é que os fabricantes estabeleçam uma espécie de calendário para essas regiões, definindo um período fixo para o recolhimento dos resíduos. “Isso atenderia a regiões de horticulturas, por exemplo, que, geralmente, estão mais afastadas”, explicou. A intenção dos responsáveis pela logística reversa é estimular o envolvimento desses produtores menos habituados à prática a partir de campanhas educativas.

DESENTUPIDORA EM BH


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Programa Cidades Sustentáveis será adotado por 191 prefeitos eleitos em outubro


Programa Cidades Sustentáveis será adotado por 191 prefeitos eleitos em outubro


FONTE  : Agencia Brasil
São Paulo - Dos candidatos vitoriosos às prefeituras do país nas últimas eleições, 191 devem adicionar às suas plataformas de governo as metas estabelecidas no Programa Cidades Sustentáveis, proposto pela Rede Nossa São Paulo, de acordo com balanço divulgado hoje (5) pela organização não governamental na capital paulista.
O programa foi lançado em agosto e apresentado para adesão a todos os candidatos às prefeituras do país, oferecendo metas nas áreas econômica, social, ambiental, cultural e de governança. O objetivo é colocar a sustentabilidade na agenda dos partidos políticos e candidatos para que os eleitos incorporem as metas propostas aos seus programas de governo. No total, 555 candidatos aderiram à iniciativa.
Quando analisadas as regiões, o Sudeste teve 79 dos signatários eleitos, seguida pelo Sul com 48, Nordeste com 28, Centro-Oeste com 25 e o Norte com 11. Das 191 cidades com prefeitos comprometidos com as metas, 137 têm menos de 200 mil habitantes. De todas as capitais brasileiras, os candidatos a prefeituras de 20 capitais assinaram o compromisso.
Mesmo depois das eleições, a Rede Nossa São Paulo continua incentivando os prefeitos eleitos que não assinaram o compromisso a aderirem. A lista dos prefeitos eleitos que são signatários da carta compromisso do Programa Cidades Sustentáveis pode ser consultada na internet.
O programa é composto por 100 indicadores, em 12 eixos, utilizados para o diagnóstico da sustentabilidade em áreas urbanas, mostrando metas e sugestões baseadas em exemplos internacionais que deram certo e que podem ser implementados no país. Ao assinar o compromisso, os candidatos aceitam também prestar contas do andamento do processo.
De acordo com o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew, o programa dá aos prefeitos todas as ferramentas para implementação do projeto. “O candidato que assina tem que fazer um diagnóstico da cidade em 90 dias e estabelecer metas do que ele pretende até o final da gestão, reportando periodicamente sobre o andamento”.
Grajew explicou que a Rede Nossa São Paulo está elaborando um curso, que deve começar a ser ministrado em fevereiro, para capacitar prefeitos e gestores da administração pública municipal a traduzir o compromisso em ações.
Ele disse ainda que a expectativa é que o prefeito eleito Fernando Haddad dê andamento a projetos iniciados na gestão anterior, além de começar a implantar novas políticas públicas que atinjam as metas propostas pela entidade. “Ele está bem consciente dos compromissos que assinou. E também de como elaborar um plano de metas factível, porque usou um plano de metas negativo como exemplo e aprendizado”, explicou Grajew.
“O novo prefeito vai precisar de competência, vontade política e engajamento da sociedade. São Paulo é uma cidade rica e tem essa relação favorável com o governo federal. Está com a faca e o queijo na mão”, completou.