segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ETE´s em Belo Horizonte


 tirado site da copasa

Estações de Tratamento de Esgoto em Belo Horizonte
Unidades em Operação
 
Unidade Operacional
Estação de Tratamento de Águas Fluviais Ressaca e Sarandi
Endereço
Av. Otacílio Negrão de Lima,  6.555
Município
Belo Horizonte
Tratamento
-
Processo
Físico-químico e Flotação
Capacidade (L/s)
750
Corpo Receptor
Lagoa da Pampulha
Bacia
Rio das Velhas
Média Vazão (L/s) 2011
686,67


Unidade Operacional
Ete Olhos D'Água
Endereço
R. 1, nº 667 - bairro Pilar/ Olhos D'Água
Município
Belo Horizonte
Tratamento
Primário
Processo
UASB
Capacidade (L/s)
17,2
Corpo Receptor
Córrego Olhos D'Água
Bacia
Rio das Velhas
Média Vazão (L/s) 2011
7,13
  
Unidade Operacional
Ete Minas Solidária
Endereço
R. Olaria, s/nº
Município
Belo Horizonte
Tratamento
Primário
Processo
UASB
Capacidade (L/s)
3,34
Corpo Receptor
Córrego Olaria/Ribeirão Arrudas
Bacia
Rio das Velhas
Média Vazão (L/s) 2011
1,07


ETE ONÇA
Unidade Operacional
Ete Onça
Endereço
R. Serra dos Órgãos, 335
Município
Belo Horizonte
Tratamento
Secundário
Processo
UASB + Filtro percolador aeróbio + decantador secundário
Capacidade (L/s)
1.800
População Atendida (Hab.)
1.000.000
Corpo Receptor
Ribeirão do Onça
Bacia
Rio das Velhas
Média Vazão (L/s) 2010
1179,0

Localizada na rodovia MG-20, próxima ao bairro Ribeiro de Abreu, a ETE Onça é considerada a maior estação de tratamento de esgotos da América Latina a adotar a tecnologia de reatores anaeróbios (sem a presença de oxigênio) de fluxo ascendente e manta de lodo. Além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, esta unidade contribui na melhoria da qualidade das águas dos rios da Velhas e São Francisco.
A unidade tem capacidade para tratar 1.800 litros por segundo, atendendo em início de plano a uma população de 910.000 habitantes. Futuramente, a capacidade de operação poderá ser ampliada, passando para 3.600 litros por segundo, com o atendimento a 1.600.000 habitantes.
A unidade de tratamento primário implantada é constituída elos tratamentos preliminar e primário, onde são retirados cerca de 70% da carga orgânica e de sólidos grosseiros.
Encontra-se em fase de implantação o tratamento secundário, constituído por filtros biológicos percoladores, para aumentar a remoção de carga orgânica para cerca de 90%.
Principais unidades de tratamento existentes:

Grade grossa manual – retém os sólidos grosseiros (estopas, plásticos, papéis) que são removidos manualmente.




 

Grade fina mecanizada – remove mecanicamente
 os sólidos de dimensões menores que passaram pela grade grossa.


Desarenador – remove mecanicamente a areia, pedriscos e materiais inorgânicos presentes nos esgotos.
Peneira mecânica – remove mecanicamente o material sólido de acima de 6 mm evitando que os mesmos se dirijam para os reatores anaeróbios.

Reatores anaeróbios de fluxo ascendente – promovem a bioestabilização da matéria decomponível dos esgotos através de processo anaeróbio realizados por microrganismos. Nesta fase do tratamento ocorre a remoção de 70% da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio). Nestas unidades há formação de biogás, do lodo digerido e dos sólidos em suspensão dos esgotos.



Queimadores de gás – promovem a queima do biogás que contém 65% de metano (CH4) e 30% de gás carbônico (CO2).



Centrífugas – Reduzem o volume de água contido no lodo digerido, proveniente dos reatores anaeróbios, através do processo de centrifugação em alta rotação. O líquido clarificado retorna ao processo de tratamento.



Prédios de administração – Laboratório de análises físico-químicas e bacteriológicas, manutenção eletromecânica.
Sistema de supervisão e controle – realiza o monitoramento e controle do processo de tratamento dos esgotos. É composto por microcomputadores com programas de supervisão e controle, que permitem gerenciar através de telas, todas as unidades de tratamento, informando a cada instante a situação das unidades existentes, equipamentos em operação e dados analógicos e digitais.
Sistema elétrico – é constituído por uma subestação elétrica que rebaixa a tensão de 13,8 KV para 440 e 220 V. As unidades do tratamento preliminar, as centrífugas e todas as elevatórias da ETE possuem seus próprios painéis elétricos.
Galpão para depósito de lodo – O lodo desidratado das centrífugas será acumulado no galpão coberto evitando a ação de intempéries e funcionando como depósito para antes de sua disposição final.

ETE ARRUDAS
Unidade Operacional
ETE Arrudas
EndereçoAv. dos Andradas, 8.805
MunicípioSabará
TratamentoSecundário
ProcessoLodos Ativados Convencional
Capacidade (l/s)2.250
Corpo receptorRibeirão Arrudas
BaciaRio das Velhas
Média Vazão (L/s) 20112250,0


A Copasa trabalha para ser a melhor empresa de saneamento do Brasil. Por isso, em sintonia com o Governo de Minas, ela está realizando o maior programa de saneamento básico da história do Estado. A prioridade é triplicar o volume de esgotos tratados, beneficiando 12 milhões de pessoas. Esse esforço de preservação ambiental serve de exemplo ao país e já mostra  bons resultados: as duas  cidades com maior população do Estado, por exemplo, já estão tratando grande parte dos esgotos domésticos e industriais.







Tratamento Preliminar
Tratamento Preliminar
Tratamento Primário
Tratamento Primário
 
Tratamento Secundário
Tratamento Secundário
Vista Geral
Vista Geral

Belo Horizonte e Contagem têm um sistema de coleta que atende grande parte dos imóveis. Resta agora eliminar a parcela de esgotos coletados que ainda não está ligada aos interceptores, sendo lançada diretamente nos cursos d´água. Por isso a Copasa criou o Programa Caça-Esgoto. Primeiramente, ele identifica os lançamentos de esgotos em rios e córregos. Depois, elabora projetos de interligação às redes para execução das devidas obras. Assim, os esgotos são encaminhados para a ETE Arrudas, promovendo a despoluição do Ribeirão Arrudas e, consequentemente, do Rio das Velhas. É a Copasa e o Governo de Minas dando o exemplo para o Brasil de como cuidar do meio ambiente, aumentando o volume de esgotos tratados e protegendo os rios e nascentes. Tudo isso para transformar Minas Gerais no melhor lugar para se viver.

ETE ARRUDAS, UMA GRANDE REALIZAÇÃO.
  

Localizada na região de Sabará, a ETE Arrudas é uma das maiores e mais modernas do país. Ela ocupa 63,84 hectares e opera, inicialmente, para 1 milhão de habitantes, podendo ampliar seu atendimento para até 1,6 milhões de pessoas.
A capacidade atual de tratamento a nível secundário da Ete Arrudas é de 2,250m³/s (dois mil, duzentos e cinquenta litros de esgoto a cada segundo). No entanto, está em fase de implantação a ampliação de sua capacidade para 3,375m³/s, sendo que a previsão em fase final é 4,5m³/s.
 
PRINCIPAIS UNIDADES DE TRATAMENTO.
UNIDADES DA FASE LÍQUIDA
Grade grossa – Remove os sólidos grosseiros (estopa, plásticos, papéis, etc) e é de limpeza manual.
Grade Fina Mecanizada – Remove os sólidos de dimensões bem menores que não ficaram retidos na grade grossa.
Desarenador – Retira mecanicamente os materiais inorgânicos (ex: areia) presentes nos esgotos.
 


Combate a Odor -
 Sistema de captura, exaustão e tratamento dos gases gerados no tratamento preliminar com a finalidade de eliminar o mau cheiro causado basicamente pelas emissões de gases sulfídricos.





Decantadores Primários – São removidos dessa unidade os sólidos em suspensão sedimentáveis, os sólidos flutuantes (gorduras) e parte da matéria orgânica (DBO) dos esgotos.





Reatores Biológicos
 – Unidades onde ocorre a remoção da matéria orgânica (DBO) do afluente pela ação de microorganismos aeróbios submetidos à aeração artificial, mediante fornecimento de ar por dispositivos mecânicos, que permitem a formação e contato de uma biomassa em suspensão (floco biológico) com a matéria orgânica presente.


 


Decantadores Secundários – Unidades onde ocorre a separação sólido/líquido do efluente do reator biológico, de modo a sedimentar e concentrar os flocos biológicos (lodo) no fundo do tanque e permitir a clarificação do líquido a ser enviado ao corpo receptor.

 
Elevatória de Retorno de Lodo – Recircula continuamente o lodo do fundo dos decantadores secundários para os reatores biológicos, através de uma linha de recirculação.
Elevatória de Lodo Excedente – Envia o excesso de lodo produzido no processo para os adensadores, de modo a manter constante a concentração de biomassa (microorganismos) nos reatores biológicos.
Sopradores de Ar – Fornecem o oxigênio necessário aos reatores biológicos.

UNIDADES DA FASE SÓLIDA
Adensadores por Gravidade – Produzem o aumento da concentração do lodo, por sedimentação, reduzindo seu volume e teor de umidade. O líquido sobrenadante é encaminhado aos decantadores primários enquanto o lodo é encaminhado aos digestores anaeróbios.

Digestores Anaeróbios – O lodo e a escuma provenientes das elevatórias de lodo e escuma primários são encaminhados a essas unidades, onde ocorrem a estabilização da matéria orgânica e a redução dos sólidos voláteis. Parte da  matéria orgânica é convertida em gás pela fermentação anaeróbia e transformação dos ácidos orgânicos. O lodo digerido é encaminhado a um tanque aberto, denominado digestor secundário, onde ocorre a separação lodo/líquido. 
O líquido drenado retorna então para os decantadores primários.



Desidratação Mecânica – Reduz o volume de água remanescente no lodo digerido vindo do digestor secundário, pelo processo de centrifugação. O líquido drenado retorna então para os decantadores primários.
Queimador de Gás – Realiza queima do gás metano (CH4), produzido nos digestores anaeróbios.
DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Aterro de Resíduos do Tratamento Preliminar – O material sólido removido no tratamento preliminar é encaminhado para o aterro sanitário da SLU - Superintendência de Limpeza Urbana.
Aterro do Lodo Desidratado – O lodo desidratado pelas centrífugas é encaminhado para o aterro sanitário da SLU - Superintendência de Limpeza Urbana.
COGERAÇÃO DE ENERGIA




























Sistema composto basicamente de armazenamento do biogás, tratamento e condução do gás tratado para três conjuntos de quatro microturbinas de 200 kW cada, perfazendo uma instalação total de 2,4 MW de potência instalada. A energia elétrica gerada nessa pequena central termelétrica será utilizada integralmente na própria planta, devendo gerar uma potência firme capaz de suprir cerca de 90% da necessidade da estação. O calor dos gases de exaustão das microturbinas será conduzido para trocadores de calor gás – água e água – lodo, de modo a aquecer o lodo proveniente dos biodigestores, num circuito fechado, aumentando a temperatura média no interior dos mesmos, otimizando a digestão e aumentando a produção do biogás que alimenta as microturbinas.
UNIDADES DE APOIO E CONTROLE
Laboratório de Análises Físico-Químicas e Bacteriológicas – Tem a função de monitorar a qualidade do afluente e efluente da ETE Arrudas, bem como de todo o processo de tratamento.
Oficina de Manutenção Eletromecânica e Instrumentação – Responsável pelos programas de  manutenção preditiva, preventiva e corretiva da ETE.
Sistema Elétrico – É constituído por uma subestação elétrica, que abaixa a tensão de 138 Kv para 13,8 Kv.
Sistema de Supervisão e Controle – É responsável pelo monitoramento e controle do processo de tratamento de esgotos. Permite simplificação e otimização das atividades de operação e manutenção da estação. É composto por microcomputadores com programas de supervisão e controle, que permitem a navegação por telas de todas as unidades do processo e informação em tempo real de todos os equipamentos e instrumentação de medição e controle da ETE.

CEAM ETE ARRUDAS
A ETE Arrudas possui um Centro de Educação Ambiental – CEAM ETE Arrudas, criado com o objetivo de realizar atividades ligadas ao meio ambiente e promover a conscientização da preservação ambiental. Entre outras atividades, será um local de visitação aberto para todos os segmentos sociais.
O CEAM ETE Arrudas tem como grande destaque o sistema de biomonitoramento, composto por um aquário de aproximadamente dez mil litros, que é alimentado exclusivamente pelo líquido resultante do tratamento dos esgotos da ETE Arrudas, permitindo controlar a qualidade do efluente final da estação de tratamento, antes de ser lançado no Ribeirão Arrudas. Uma das particularidades deste biomonitoramento é a utilização de peixes da própria bacia do São Francisco como indicadores de eficiência. Dentre várias espécies encontradas, existem: matrinxâ, mandi amarelo, curimatã e piau branco.
O Centro em questão faz parte da filosofia da COPASA de incluir os mineiros nas atividades de educação ambiental para criar laços de respeito, conhecimento e preservação do meio ambiente.